Essa é uma idéia do cacete: em Araxá, Minas Gerais, agora os pães são embalados em sacos de papel com poesias sobre a natureza e cotidiano das pessoas da cidade. Ou seja, nada mais daquelas inscrições “produto da casa” ou “feito com carinho” que povoam nosso insosso café-da-manhã.
É a verdadeira “Inclusão Cultural”: são poesias que falam da natureza, do cotidiano e do próprio pão. Na primeira etapa do projeto – feito em parceria entre uma padaria e a Academia de Letras de Araxá – foram publicadas 60 mil embalagens com dez poemas diferentes. As poesias devem ser renovadas de tempos em tempos. Tem gente que vai comendo o pão, pega o papel, começa a ler a poesia e fica inspirado o resto do dia.
Bem que nossos blogueiros-poetas como Declev, Gerlane, André Soares, Arthur Campos e André Fernandes deveriam se juntar em projetos semelhantes. Sei lá, talvez enfiando pela goela poesias concretas nas cabeças abstratas de nossos amigos dirigentes.
Fonte: G1
Inclusão cultural mesmo vai ser quando colocarem as poesias no papel higiênico, afinal, no banheiro que as pessoas realmente lêem! 😛