Vida sexual ativa com crianças não dá!

De vez em quando eu recebo uns comentários bem exóticos aqui no Carioca. A maioria eu apago, e sigo a vida. Outros eu guardo, seja pelo seu valor nostálgico ou para puro divertimento.

Ontem eu recebi o apelo da leitora Carla, a partir deste artigo. Fiquei sensibilizado com a história, e resolvi compartilhar com vocês:

eu queria ti pedi uma ajuda. eu tambem tenho problema com meus filho. sao pequenos e nao me deixam mais sozinha com meu marido. faz tempo que a gente nao transa. toda vez que a gente ta no quarto eles batem na porta e atrapalham tudo. uma vez o jonas (meu filho) que tem 4 anos se escondeu em baixo da cama e eu ja estava pelada com meu marido na cama ai ele saiu de baixo da cama e pegou a gente pelado ficou rindo e chamou o irmao pra ve. eu briguei com ele mais nao adianta nada. eu nao sei mais o que faze. meu marido chega tarde em casa e quer transa mas nao consigo fica sozinha. por favor me ajude. carla

Acho que o vídeo abaixo ilustra bem a família da nossa amiga Carla.

Agora me ajudem: o que a Carla deve fazer para voltar a ter uma vida sexual ativa em casa?

Como o marketing influencia as crianças

Crainça_TV
Tenha medo… muito medo!

Desde o fim do ano passado estou morando em um apartamento, pela primeira vez na vida. Sempre morei em casa. Achava uma grande vantagem ter quintal, poder andar pela casa de cueca sem ninguém encher o saco e chamar a galera pro churrasco até altas horas. Mas até que a adaptação está sendo sem problemas, apesar de ter que conviver com vizinhos 24 horas por dia.

Aqui no prédio tem muitas crianças. Minhas filhas adoram, principalmente a menor de 8 anos. E pelo nosso jeito carioca de ser, a porta do apartamento vive escancarada. A molecada entra e sai o tempo todo, parece uma creche. Mas a ordem aqui manter sempre a porta dos quartos aberta, pra evitar sabe-se lá o que. Posso não estar vendo o que acontece, mas escuto tudo.

Daí que numa dessas reuniões da creche aqui do meu lado, no quarto da minha filha mais nova, ela e um amiguinho um pouco mais novo estavam conversando sobre o aniversário de uma outra amiga:

– Sabe o que a fulana vai pedir de aniversário? – pergunta o amiguinho.
– Acho que ela vai pedir um jogo de computador. Sei lá! – dá de ombros minha filha.
– Se fosse ela eu pedia um O.B.!
– O.B.? O que é isso?
– Sei não… mas na televisão dizem que com O.B. a gente pode ir a
praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao
clube, correr, fazer um montão de coisas legais, e o melhor… SEM QUE
NINGUÉM PERCEBA.

Peguei o moleque na hora, e levei pra mãe.

E, a partir de hoje, televisão está proibida aqui em casa após às 8 da noite.

Piolhos: como acabei definitivamente

Piolho na Cabeça
Ah! Não esquente! Até o Joel Santana tem piolho…

Quando era mais jovem (eu ia dizer “menor” mas, dada a minha estatura, a lembrança de um duende falante não seria legal) eu tive muito piolho. Meus irmãos também.  Minha mãe ficava desesperada, não sei se pelo fato de arrebentarmos a cabeça coçando ou pela vergonha de ter os filhos “sujos”. Lembro até hoje do inferno que era ficar com um pano cheio de álcool na cabeça enrolado num saco plástico, da queimação irritante, das longas e doloridas horas tendo o cabelo puxado pelo pente fino até que a praga saísse da cabeça. E os piolhos sempre voltavam.

Eu tenho duas filhas em idade escolar. E o contato com outras crianças no ambiente fechado de uma sala de aula aumenta o risco de contágio, já que a infestação por piolho (pediculose, para os mais letrados) acontece quando ele pula de uma cabeça para outra. As lêndeas – os ovos do piolho – ficam grudadas nos fios de cabelo e são fáceis de serem reconhecidas, não dá para confundir com caspa.  A coceira intensa no couro cabeludo é o principal sintoma da pediculose, e ficar coçando até ferir (como eu fazia) pode provocar uma infecção secundária.

Eu e minha digníssima patroa (ok, mais ela do que eu) já sofremos pra cacete com as crianças com piolhos. Usamos TODOS os xampus milagrosos que apareciam na televisão. TODAS as simpatias e tratamentos caseiros que minha avó indicava – álcool na cabeça, vinagre, óleo queimado, e por aí vai – e até já pagamos alguém pra ficar horas catando o piolho na cabeça das crianças. O resultado era sempre temporário. SEMPRE voltava.

Até que há alguns anos descobri um remédio chamado Revectina, do laboratório Solvay Farma. Não lembro se foi indicação de alguém ou sugestão do pediatra. Mas o fato é que, depois das meninas terem tomado as duas pílulas da caixinha NUNCA MAIS os piolhos voltaram. Pelo que eu li, parece que a Revectina tem em sua fórmula uma substância ativa que permanece no sangue da criança e que paralisa o piolho, levando-o à morte. Lindo, não é? Depois é só reforçar a dose e tirar o que sobrou na cabeça da criança com um pente fino.

Mas é claro que você não é idiota o suficiente para dar um remédio a seu filho sem antes conversar com o pediatra. Como sou um pai responsável e inteligente, foi o que eu fiz. Até porque tem médico que não recomenda, pois a criança deve ter acima de 2 anos e pesar mais de 15 kg antes de tomar remédio para piolho.

Outras medidas para evitar piolhos

Não adianta só ficar dando remédio e passando xampu na cabeça da garotada para evitar que sejam infestadas por piolhos. Todo mundo tem que ajudar. Listo aqui algumas pequenas e simples dicas que sigo.

  • Peça a escola para enviar comunicados frequentes sobre a importância da prevenção da infestação por piolhos e com medidas simples de verificação.
  • Não deixe que seu filho utilize pentes ou escovas de outras crianças. As minhas andam sempre com uma na mochila.
  • Fique sempre de olho no comportamento. Começou a coçar a cabeça, tá na hora de sentar e olhar o cabelo fio por fio.
  • Converse sempre com o pediatra sobre o assunto.


DISCLAIMER: Este artigo é apenas um relato pessoal do inferno que é para acabar com os piolhos e como enfrentei a situação. NÃO é um post pago. NÃO se deve tomar remédio sem prescrição médica.