Jovens do Distrito Federal são mais felizes

O Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ) – estudo realizado pela UNESCO – mostra o Distrito Federal com melhores condições de vida para os jovens. Santa Catarina ficou em segundo lugar, seguido por São Paulo e Rio Grande do Sul. Os piores colocados no ranking foram Piauí, Maranhão, Pernambuco e Alagoas. As regiões Sul e Sudeste apresentam os melhores resultados.

Jovens Felizes

Foram utilizados para compor o IDJ os seguintes temas: educação, saúde, renda e ocupação. O estudo aponta que o analfabetismo juvenil desaparecerá no curto prazo devido às políticas públicas, como a universalização na cobertura do ensino fundamental. Mas ainda é necessário atenção com a região Nordeste, que concentra mais de 2/3 dos jovens analfabetos do país. Bahia, Maranhão e Pernambuco, concentram os maiores números, em termos absolutos, de jovens analfabetos: cerca de 300 mil.

Mas é na área da saúde que o estudo traz os dados mais preocupantes. A mortalidade juvenil vem crescendo constantemente, contrariando as tendências do restante da população, cujas taxas de mortalidade vêm caindo ao longo dos anos. A principal causa da mortalidade da juventude é encontrada nas mortes violentas: praticamente duas em cada três mortes de jovens têm sua origem em fatos violentos.

Nos homicídios morrem mais negros, nos acidentes de transporte e nos suicídios, brancos. Em conjunto, essas três causas são responsáveis por mais de 60% da mortalidade dos jovens brasileiros.

Então acho que vou ficar por aqui mesmo, em Brasília!

Fonte: G1

20 Dicas de Português – evite erros mais comuns

Outro dia estava conversando com um amigo com dificuldades em redação. Na verdade, ele estava me pedindo dicas de regras de português e gramática para tentar uma vaga num dos muitos concursos públicos que vai prestar este ano. E redação para concurso é eliminatório.

Aí comecei a me enrolar. Verificando matérias como regência e concordância verbal, percebi que eu também estava cometendo muitos erros bobos em expressões do dia-a-dia.

E para ajudar você e o meu amigo que vai fazer concurso público, resolvi listar os 20 erros mais comuns de português e dicas para escrever corretamente.

Dica 1- Uso de “A” ou “HÁ”

O indica tempo que já passou, como no exemplo: “Eu parei de fumar algum tempo”.

O A indica o tempo que ainda vai passar, como no exemplo: “Daqui a alguns anos, eu morrerei”.

Dica 2 – Uso de “A CERCA DE”, “HÁ CERCA DE” ou “ACERCA DE”

A CERCA DE indica distância, como na frase “Trabalho a cerca de 10 quilômetros da minha casa”;

HÁ CERCA DE indica tempo aproximado, como no exemplo “Te conheço há cerca de 20 anos”

ACERCA DE é o mesmo que A RESPEITO DE, como no exemplo “Na reunião falamos acerca de seu desempenho”.

Dica 3 – Uso de AO ENCONTRO DE ou DE ENCONTRO A

AO ENCONTRO DE é utilizado em uma situação favorável, como na frase “Sua oferta vai ao encontro de minhas expectativas. Aceito!”

DE ENCONTRO A indica uma situação de oposição, como no exemplo “Seus interesses vão de encontro aos meus. Não dá certo!”

Dica 4 – Uso de “AFIM” ou “A FIM”

AFIM é um adjetivo que passa a idéia de igualdade, semelhança, afinidade. Exemplo: “Somos amigos pois temos idéias afins

A FIM é o mesmo que “para”, e indica finalidade. Exemplo: “Saí na balada a fim de diversão”

Dica 5 – Uso de “AO INVÉS DE” ou “EM VEZ DE”

EM VEZ DE indica substituição, como no exemplo: “Coma verduras e legumes em vez de frituras para ter uma boa saúde”.

AO INVÉS DE apresenta idéia contrária, uma oposição. Por exemplo: “Você deve falar ao invés de só escutar”

Dica: se está na dúvida, use a expressão EM VEZ DE, já que pode ser utilizada em qualquer situação, em qualquer sentido.

Dica 6 – Uso de “AO NÍVEL DE” ou “EM NÍVEL DE”

AO NÍVEL DE significa “à mesma altura”, como no exemplo “A cidade do Rio de Janeiro fica ao nível do mar, enquanto Brasília é mais alto”

EM NÍVEL DE é o mesmo que “no âmbito de” e indica escopo. Exemplo: “A decisão foi tomada em nível de direção, não cabe recurso”

Dica: por favor, aprenda que não existe a expressão “a nível de” como muitos gostam de falar por aí.

Dica 7 – Uso de “AONDE” ou “ONDE”

AONDE é utilizado com verbos que indicam movimento, como na frase “Aonde estamos indo?”

ONDE é utilizado com verbos estáticos, como em “Onde está a minha carteira?”

Dica: o termo “onde” é utilizado para se referir a espaços físicos, como em “A sala onde ficará a equipe”. NUNCA utilize frases do tipo “O item da proposta onde é tratado o assunto…”. O correto seria “O item da proposta em que é tratado este assunto…”

Dica 8 – Uso de “A PRINCÍPIO” ou “EM PRINCÍPIO”

EM PRINCÍPIO é o mesmo que “em tese”, “de um modo geral”, como na frase “Em princípio, achei você uma pessoa muito legal”

A PRINCÍPIO significa “começo”, “início”, como na frase “A princípio, achei você uma pessoa muito legal. Mas depois percebi que me enganei.”

Dica 9 – Uso de “DEMAIS” ou “DE MAIS”

DEMAIS pode ser usado como advérbio de intensidade no sentido de “muito”, e também como pronome indefinido no sentido de “outros”. Como na frase “A situação deixou os demais candidatos chateados demais!”

DE MAIS é o oposto de “de menos” e são sempre referidos a um substantivo ou pronome. Exemplo: “Existem candidatos de mais para eleitores de menos“.

Dica 10 – Uso de “EM FACE DE” ou “FACE A”

Não existe a expressão “FACE A” na língua portuguesa. Dessa forma, apenas é permitido utilizar a expressão EM FACE A. Exemplo: “Em face do aumento do dólar, não vou viajar para o exterior”

Dica 11 – Uso de “DENTRE” ou “ENTRE”

ENTRE é utilizado nos casos em que o verbo não exige a preposição de, como no exemplo: “Entre as pessoas desta sala, tenho mais chance.”

DENTRE já tem o uso mais limitado. Significa “no meio de” e é fruto da união da s preposições de + entre. Mas para que esta união ocorra, o verbo precisa exigir a preposição de. Veja exemplos:

Ex 1 – “Ele ressurgiu dentre as pessoas” – quem ressurge, ressurge de algum lugar. Neste caso, de onde? De entre as pessoas, ou do meio das pessoas.

Ex 2 – “Os músicos saíram dentre as primeiras filas” – quem sai, sai de algum lugar. De onde? Do meio das primeiras filas

Dica 12 – Uso de “ESTE”, “ESSE” ou “AQUELE”

Os pronomes demonstrativos ESTE, ESSE e AQUELE precisam de um pouco de atenção no seu uso, cujas diferenças recorrem ao espaço em relação às três pessoas do discurso, o tempo verbal e a proximidade com os termos da oração.

– Pronome ESTE

  • Espaço: Indica o que está próximo da pessoa que fala – “Esta proposta é excelente!”
  • Tempo: atual – “Esta semana ligarei para você.”
  • Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais próximo – “Joana e Angélica estiveram aqui. Esta (Angélica) é mais inteligente.”

– Pronome ESSE

  • Espaço: indica o que está próximo da pessoa com quem se fala – “Esse desafio vai mexer com você!”
  • Tempo: passado próximo – “Casei em 2006. Nesse ano meu filho nasceu.”
  • Proximidade com Termos: refere-se à idéia mais mencionada – “Leia o Minha Gestão. Esse site é fantástico.”

– Pronome AQUELE

  • Espaço: indica o que mais distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala – “Aquela proposta que perdeu era muito ruim!”
  • Tempo: passado distante – “Os carros daquela época eram muito melhores.”
  • Proximidade com Termos: refere-se ao termo mais distante – “Me formei em duas faculdades, medicina e direito. Aquela (medicina) foi muito mais difícil.”

Dica: o pronome este também pode indicar uma idéia que ainda vamos mencionar, como no exemplo: “Vamos debater este assunto: ganhar dinheiro.”

Dica 13 – Uso de “HAJA VISTA” ou “HAJA VISTO”

HAJA VISTA é a única expressão correta, pois neste contexto a palavra “vista” é invariável. Mas o verbo “haver” admite concordância com o substantivo a que se refere.

– Ex 1: “Haja vista o ocorrido, não irei trabalhar”

– Ex 2: “Hajam vista os acontecimentos, não irei trabalhar”

Dica: como a expressão “Haja Visto” não existe, deve-se dar a preferência ao uso da forma invariável HAJA VISTA.

Dica 14 – Uso de “MAIS”, “MAS” ou “MÁS”

MAIS é utilizado tanto como advérbio de intensidade – “Eu sou mais bonito que você” – como pronome indefinido – “Eu quero mais amor”.

MAS é uma conjunção adversativa e indica oposição, como no exemplo: “Eu saí, mas não cheguei lá”

MÁS é um adjetivo, e utilizado como antônimo de “boas”: “As más ações levam você para o inferno”

Dica 15 – Uso de “MAU” ou “MAL”

MAU é o oposto de “bom”, como no exemplo: “Eu sou mau. Vou para o inferno”

MAL é o oposto de “bem”, como no exemplo: “Ele fala muito mal

Dica 16 – Uso de “POR” ou “PÔR”

POR é preposição: “Por favor, reze por mim”

PÔR é verbo, o mesmo que “colocar”: “Vou pôr o livro sobre a estante”

Dica 17 – Uso de “POR QUE”, “PORQUE”, “POR QUÊ” ou “PORQUÊ”

O uso dos porquês não é tão simples, precisa de um pouco de atenção. Para facilitar o seu entendimento, podemos usar o eficiente mecanismo de substituição:

Usa-se o POR QUÊ se puder substituir por “por qual motivo”, como no final da frase “Você me odeia tanto por quê?

Usa-se o PORQUÊ se puder substituir por “o motivo”, como na frase “Não sei porquê tenho que estudar tanto!”

Usa-se o POR QUE se puder substituir por “por que motivo”, como na frase “Eu sei por que você não me liga mais!”

Usa-se o PORQUE se puder substituir por “porquanto”, como na frase “Não vi porque sou cego.”

Dica 18 – Uso de “SE NÃO” ou “SENÃO”

SE NÃO é o mesmo que “caso não”, como na frase “Se não dormir mais cedo, vou acordar mais tarde”

SENÃO é o mesmo que “do contrário”, como na frase “Eu estava dormindo, senão atenderia”; ou o mesmo que “a não ser”, como na frase “Não faço outra coisa senão amar você”

Dica 19 – Uso de “TÃO POUCO” ou “TAMPOUCO”

TÃO POUCO é o mesmo que “muito pouco”, como no exemplo “Ganho tão pouco que não dá nem pro cafezinho”

TAMPOUCO é o mesmo que “também não”, como no exemplo “Não comi a salada tampouco a sobremesa”

Dica 20 – Uso de “TODO” ou “TODO O”

TODO indica “qualquer”, como na frase “Todo homem gosta de futebol”; ou é o mesmo que “muito”, como no exemplo “Fiquei todo molhando andando na chuva”

TODO O significa “inteiro” ou “total”, e pode ser observado no exemplo “Todo o jantar foi servido e consumido”

Ah! Agora não se esqueça de iniciar a sua redação de forma a seduzir o seu leitor. Isso é garantia de uma boa leitura, sem sacanagem.